Ingestão Alimentar de Jovens Portugueses Atletas de Andebol
Por Paulo Sá (Autor), Tiago Barbosa (Autor), Sofia Osório (Autor), Sérgio Monteiro (Autor), Carla de Sá (Autor).
Resumo
Este trabalho teve como objetivo analisar a ingestão alimentar (macronutrientes e micronutrientes) em jovens atletas de andebol. É um estudo transversal com jogadores da Federação Portuguesa de Andebol sub 16 e 18, que participaram voluntariamente. Foi feita avaliação antropométrica (medida de peso e altura), a ingestão nutricional (por meio de questionário de frequência alimentar) e a posição no jogo. 64 atletas participaram no estudo (48,4% do feminino e 51,6% do masculino), com uma média de idades de 16 ± 1 anos, IMC médio foi superior no sexo feminino (24,1±3,5kg/m2) do que no masculino (23,8 ± 3,0 kg/m2). A ingestão energética média por dia foi significativamente superior em atletas do sexo feminino do que em atletas do masculino foi de 2167,4 ± 1185,0 e 2952,9 ± 1315,8 kcal / dia (p = 0,015, 95CI), respetivamente. A maioria dos jovens atletas relatou uma ingestão alimentar superior ao recomendado (a ingestão de proteínas estava perto do limite superior da recomendação; a ingestão de hidratos de carbono estava abaixo e a ingestão de gordura foi superior) e menor para alguns micronutrientes. Este processo identifica os atletas que necessitam de uma intervenção nutricional, e deve ser um método considerado pelos treinadores, de forma a otimizar o desempenho e a saúde dos atletas.