Resumo


Objetivo: verificar a insatisfação corporal em universitários e sua associação com sexo, faixa etária, área, semestre letivo, turno de estudo, prática de atividade física e ocupação profissional. Método: estudo transversal realizado com 1265 universitários (≤ 18 e ≥ 36 anos de idade), de ambos os sexos, de uma instituição particular de ensino superior do município de Caucaia, Ceará. A percepção da imagem corporal foi estimada pela escala de silhuetas proposta por Stunkard. Foram coletadas variáveis sociodemográficas e prática de atividade física regular (sim ou não). Inicialmente, recorreu-se à análise descritiva em valores absolutas (n) e relativos (%); em seguida foi empregado o teste do Qui-quadrado, adotando-se p≤0,05. Resultados: do total, 52,3% dos universitários apresentaram insatisfação por excesso de peso. Destes, a maioria era do gênero feminino (33,0%), tinham entre 19 e 25 anos (24,0%), estavam matriculados em semestres intermediários (27,0%) e estudavam à noite (36,7%), com diferença significativa (p≤0,001). Em relação à área, um maior percentual apresentou insatisfação por excesso de peso (32,1% e 20,3%), saúde e exatas respectivamente (p≤0,005). Não foi encontrado diferença significativa da imagem corporal, com a prática de atividade física. Considerações finais: os resultados indicaram um elevado percentual de universitários insatisfeitos por excesso de peso. Espera-se que os resultados obtidos possam contribuir para a implantação de estratégias e ações em saúde voltadas a melhor aceitação do corpo.
 

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