Insatisfação Corporal em Frequentadores de Academia
Por Chiara Scaglioni Tessmer (Autor), Marcelo Conzzensa Silva (Autor), Michele Nunes Pinho (Autor), Fernando Kratz Gazzale (Autor), Ana Claudia Gastal Fassa (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 14, n 1, 2006. Da página 7 a 12
Resumo
A Introdução imagem corporal consiste numa variável multidimensional composta por representações sobre o tamanho e a aparência do corpo. A auto percepção do peso corporal é um aspecto importante da imagem corporal. Provavelmente reflete a satisfação e as preocupações sobre o peso corporal e pode ser influenciada por normas e padrões sociais da cultura dominante. Objetivo: O Objetivo presente estudo objetivou identificar a prevalência de insatisfação corporal entre freqüentadores de academias, verificando possíveis fatores associados a essa morbidade. Metodologia: Metodologia Foi utilizado um delineamento transversal para estudar indivíduos de 15 anos ou mais, freqüentadores de academias de ginástica da cidade de Pelotas-RS, durante o período de agosto a dezembro de 2002. A coleta foi realizada através de questionário que incluía questões sócio-demográficas, comportamentais e nutricionais. Foram estudados 315 indivíduos em 13 academias de ginástica da cidade. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Universidade Federal de Pelotas e o sigilo individual foi mantido. Resultados: Resultados Praticamente metade dos entrevistados (48,3%) relatou estar insatisfeito com o próprio corpo. As variáveis sexo, idade e índice de massa corporal (IMC) mostraram-se associadas a insatisfação corporal apos controle para fatores de confusão. Indivíduos do sexo feminino e a categoria de idade até 19 anos foram as que apresentaram maiores riscos de insatisfação co A - Introdução imagem corporal consiste numa variável multidimensional composta por representações sobre o tamanho e a aparência do corpo. A auto percepção do peso corporal é um aspecto importante da imagem corporal. Provavelmente reflete a satisfação e as preocupações sobre o peso corporal e pode ser influenciada por normas e padrões sociais da cultura dominante. Objetivo: O Objetivo presente estudo objetivou identificar a prevalência de insatisfação corporal entre freqüentadores de academias, verificando possíveis fatores associados a essa morbidade. Metodologia: Metodologia Foi utilizado um delineamento transversal para estudar indivíduos de 15 anos ou mais, freqüentadores de academias de ginástica da cidade de Pelotas-RS, durante o período de agosto a dezembro de 2002. A coleta foi realizada através de questionário que incluía questões sócio-demográficas, comportamentais e nutricionais. Foram estudados 315 indivíduos em 13 academias de ginástica da cidade. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Universidade Federal de Pelotas e o sigilo individual foi mantido. Resultados: Resultados Praticamente metade dos entrevistados (48,3%) relatou estar insatisfeito com o próprio corpo. As variáveis sexo, idade e índice de massa corporal (IMC) mostraram-se associadas a insatisfação corporal apos controle para fatores de confusão. Indivíduos do sexo feminino e a categoria de idade até 19 anos foram as que apresentaram maiores riscos de insatisfação corporal. O IMC encontrou-se diretamente associado a insatisfação com o corpo, sendo que a categoria obeso apresentou um risco 2,3 vezes maior quando comparada aos indivíduos desnutridos. Conclusão: O Conclusão estudo apontou que a prevalência de insatisfação corporal encontrada entre os frequentadores de academias de ginastica é importante, principalmente quando consideramos os transtornos nutricionais e psicológicos a que essa pode levarrporal. O IMC encontrou-se diretamente associado a insatisfação com o corpo, sendo que a categoria obeso apresentou um risco 2,3 vezes maior quando comparada aos indivíduos desnutridos. Conclusão: O Conclusão estudo apontou que a prevalência de insatisfação corporal encontrada entre os frequentadores de academias de ginastica é importante, principalmente quando consideramos os transtornos nutricionais e psicológicos a que essa pode levar