Resumo
Objetivo: avaliar a intensidade das partidas de futebol feminino universitário na Divisão I da NCAA durante uma temporada competitiva. Materiais e Métodos: a amostra foi composta por 18 jogadoras que competem na Divisão I da NCAA. Foram analisadas um total de 13 partidas durante a temporada competitiva regular. Foram coletados de cada partida os dados de intensidade média, tempo acumulado por zona de FC, comportamento da FC ao longo da partida e nas situações casa e fora. As zonas de FC adotadas foram: Z1 = 50-59%, Z2 = 60-69%, Z3 = 70-79%, Z4 = 80-89% e Z5 = 90-100% da FC máxima. Para comparações ao longo dos jogos, por faixa de tempo e por zona de FC foi realizada uma ANOVA one-way com medidas repetidas. Nas comparações de intensidade média de cada partida, zonas de alta intensidade (Z4 e Z5) e zonas de baixa intensidade (Z1, Z2 e Z3) entre primeiro e segundo tempo utilizou-se ANOVA two-way com medidas repetidas. Quando necessário, utilizou-se o post hoc de Tukey. Foi adotado um nível de significância estatística de p < 0,05. Resultados: a intensidade média dos 13 jogos avaliados foi de 89% da FC máx. Observou-se também que as jogadoras acumularam mais tempo na zona Z5 e Z4 em comparação as zonas Z3, Z2 e Z1. Na comparação de intensidade entre primeiro e segundo tempo, partidas em casa vs. fora e faixas de tempo de 15 em 15 minutos, não foram encontradas diferenças significativas. Conclusão: a intensidade das partidas de futebol feminino universitário da NCAA na Divisão I foi alta e constante durante os 90 minutos do jogo, assim como durante todos os jogos da temporada.