Intensidade de Jogos de Futebol de Uma Competição Real e Entre Jogadores de Diferentes Posições Táticas.
Por Daniel Barbosa Coelho (Autor), Lucas ávila Mortimer (Autor), Luciano Antonacci Condessa (Autor), Rodrigo Figueiredo Morandi (Autor), Bernardo Moreira Oliveira (Autor), João Carlos Bouzas Marins (Autor), Danusa Dias Soares (Autor), Emerson Silami Garcia (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 13, n 5, 2011. Da página 341 a -
Resumo
A maioria das investigações sobre a intensidade de jogos de futebol foi realizadas em jogos amistosos, simulados ou com um pequeno número de jogos avaliados em caráter recreacional ou com uma pequena amostra. Não se observou nenhuma avaliação de freqüência cardíaca (FC) em jogos oficiais com um número considerável de jogadores e de diferentes posições. O objetivo do presente estudo foi determinar a intensidade de jogos (IJ) do futebol brasileiro durante uma competição oficial e compará-la entre jogadores de diferentes posições táticas. A FC foi medida em 26 jogadores entre 16 e 17 anos (Sub-17) e 18 jogadores entre 18 e 20 anos (sub-20) (idades 16,38 ± 0,5 e 18,24 ± 0,66 anos, respectivamente). A frequência máxima individual (FCmax) e a FC de limiar anaeróbico (LAN) foram avaliadas em testes de campo. A IJ como %FCmax foi monitorada como cinco zonas de intensidade sendo desde a zona 1 = <70%FCmax; a 5 =95-100%FCmax. A IJ media e a intensidade de LAN foram 84,4 ± 5,1; 86,3 ± 4,0%HRmax and 84,1 ± 4,1; 87,0 ± 5,1%HRmax para o sub-17 e sub-20, respectivamente. Os laterais permaneceram mais tempo na zona 5 em comparação aos jogadores atacantes (p<0,05). Os jogadores de meio campo permaneceram mais tempo na zona 3 em comparação aos outros jogadores e na zona 4 em comparação aos zagueiros e atacantes (p<0,05). A IJ média e a intensidade de LAN são similares. Os laterais apresentam mais esforços máximos do que os atacantes e os jogadores de meio campo não participam de tantos esforços máximos como os zagueiros, laterais e atacantes.