Resumo

Na última década o governo brasileiro impulsionou políticas públicas e a construção de um conjunto de leis quanto aos direitos humanos e a educação em direitos humanos. Partindo da importância destas iniciativas, diante do colonialismo, racismo e patriarcado, que marcam a história de formação da sociedade brasileira, o presente ensaio se ancora em um referencial feminista descolonial e interseccional de raça, gênero e classe para descrever os avanços quanto à educação em direitos humanos, particularmente quanto aos direitos das mulheres, negras e negros e LGBTQ, no país. Ao mesmo tempo, denuncia as propostas legislativas que se disseminam atualmente pelo país e representam um retrocesso para a conquista da educação em direitos humanos.

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