Resumo

A educação em saúde vem sendo incluída nas escolas, buscando informar, orientar e estimular o autoconhecimento sobre um determinado tema, com o intuito de refletir na melhoria e na qualidade de vida individual e coletiva. Intervenções educativas que preconizam abordagem lúdica com embasamento teórico-científico são mais adequadas, principalmente quando abordam sexualidade e aspectos relacionados à puberdade, pois permite que os estudantes fiquem mais à vontade para questionar, discutir e construir conhecimentos. Nessa perspectiva, este artigo tem como objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, constituída pelo bate-papo “Vamos falar sobre o HPV?”, os jogos “Circuito HPV” e “Roleta HPV” e a dinâmica de grupo “Quem vê rosto não vê coração”, realizado com 178 estudantes do 7º ano de escolas da zona rural de Vitória da Conquista-BA, que buscou informar, discutir e estimular o desenvolvimento do conhecimento sobre o Papiloma Vírus Humano (HPV). Foi possível observar que a sequência de atividades lúdicas propostas colaborou com a construção do conhecimento dos discentes sobre o HPV. Ficando evidente que as intervenções educativas quando elaboradas considerando aspectos intrínsecos à comunidade e a interação entre os sujeitos, ressignificam a aprendizagem e colaboram com atitudes de autocuidado, beneficiando a si próprio e ao outro, tornando-se opção metodológica para abordar educação em saúde na escola.

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