Intervenção remota e atividade física de trabalhadores administrativos
Por José Bontempo Mamêde Neto (Autor), Gabriel Felipe Arantes Bertochi (Autor), Jéssica de Fátima Xavier (Autor), Joilson Meneguci (Autor), Sheilla Tribess (Autor), Emerson Sebastião (Autor), Jair Sindra Virtuoso Júnior (Autor), Jeffer Eidi Sasaki (Autor).
Resumo
O objetivo deste estudo foi investigar a efetividade do Programa LEV (intervenção baseada no uso de tecnologia móvel) para modificar o nível de atividade física e comportamento sedentário de trabalhadores administrativos. Métodos: O Programa LEV incluiu aspectos da Teoria Social Cognitiva e baseou-se, no envio de mensagens de texto, boletins informativos e sessões de coaching online. Trinta trabalhadores, em sua maioria (90%) do sexo feminino, com idade 42±1,48 anos e IMC 25,7±0,86 kg/m² participaram do estudo. Todos os processos da intervenção (mensagens, boletins informativos, sessões de coaching online) ocorreram por meio do aplicativo WhatsApp. Os participantes utilizaram um acelerômetro na cintura, durante um período de vigília de sete dias, em três momentos durante o período do estudo que foi de 12 semanas (PRÉ, MEIO e PÓS). Autoeficácia e Barreiras para a Prática da Atividade Física foram avaliadas por escalas validadas. Resultados: Os resultados não indicaram mudanças significativas para a atividade física leve ou moderada à vigorosa (p=0,16 e p=0,305, respectivamente) entre nenhum dos momentos. Também não houve diferenças para o comportamento sedentário (492,80 para 456,30 min/dia – p=0,09) e autoeficácia percebida (1,40 para 1,53 – p=0,24) comparando os momentos PRÉ e PÓS. Em relação às barreiras para atividade física notou-se mudança de 2,7 para 3,5 (p=0,001) na média das respostas dos trabalhadores comparando os momentos PRÉ e PÓS da intervenção. Conclusão: Portanto, conclui-se que a intervenção proposta não foi efetiva para promover mudanças na atividade física e comportamento sedentário dos servidores avaliados.