Resumo

Essa pesquisa investiga a construção de modos de experienciar o viver no mundo sem estar presa à necessidade em ser útil. Para experimentar o tempo e o espaço público, escolheu-se errar, caminhar pela cidade tomada pela simples vontade em ir, em continuar indo só pelo prazer do caminho. Parte assim, sem uma linha traçada entre pontos no mapa, mas com um início singelo que seguirá a deriva pelas palavras andantes no papel. Parte da errância em arte. Por isso, o presente estudo visa compreender a deriva em arte, tendo como ponto de partida o cruzamento entre experiências práticas e estudos teóricos com base crítica principal nas teorias de Paola Berenstein Jacques e Verônica Veloso e teóricos da geografia humanista, principalmente Yi-Fu Tuan. A partir desses saberes, estão sendo experimentadas ações artísticas virtuais e presenciais que se configuram como modos de (sobre)viver na cidade de modo individual e coletivo.

Acessar