Ioga
Por Almeida Alice Mendes (Autor), Darcymires do Rego Barros (Autor), Hilda Castelo de Lacerda (Autor), Iêda Olivera Aldrighi (Autor), José Maria Coutinho (Autor), Maria Fernanda L. Souza (Autor), Maria Helena Ferreira Schmidt (Autor), Neuza Veríssimo Meireles (Autor).
Parte de Atlas do Esporte no Brasil . páginas 521 - 522
Resumo
A Ioga (expressão portuguesa para o termo hindu original Yoga) é uma das escolas de pensamento que integra o pensamento Védico. O termo “Veda” representa as seis Escolas Filosóficas da Índia denominadas de “Darsanas” (ponto de vista). Cada Escola se assenta em diferentes linhas de pensamento que se complementam, a saber: “Nyaya” – escola analista que se pauta na lógica em que repousa todo pensamento científico da Índia; “Vaisesika” – escola analista de reconhecimento das coisas existentes na natureza; “Samkhaya” – escola materialista que procura explicar a natureza das coisas e procura encontrar a causa do sofrimento, da insatisfação e da dor; “Mimansa” – composta por duas escolas (Purva Mimansa) que procura examinar a natureza do “dharma” e (Ultra Mimansa) que estuda o absoluto; “Yoga”– é um processo consciente através do qual se consegue a maestria sobre a mente harmonizando o físico, emocional, o intelectual e o social, liberando o potencial criativo para o bem do indivíduo e da sociedade (Uma Krishnamurti,1998); “Vedanta”– engloba todas as escolas tradicionais e pode ser considerada como uma das mais perfeitas sínteses do pensamento Hindú. A Yoga Clássica, segundo a tradição, foi criada por Hiranyagarba muito embora, os pesquisadores afirmem que a Ioga sistematizada por Patanjali representa um clímax no longo e contínuo desenvolvimento desta filosofia. Apesar de Patanjali ser considerado somente um compilador e um sistematizador, de qualquer forma não se pode negar a importância de sua obra chamada de “Yoga Sutras”. Alguns historiadores apontam o nascimento de Patanjali por volta do século II d.C., outros acham que ele viveu por volta do século II a.C. e afirmam ser o mesmo que escreveu o Maha-Bhashya, a gramática da língua sânscrita.
