Resumo

Estudo investigou traços de personalidade e as habilidades cognitivas de 153 atletas da série A do Campeonato Brasileiro e de 51 da principal categoria da Suécia.

Em 24 de novembro de 2022, uma quinta-feira, os brasileiros assistiam atentos à estreia da seleção contra a Sérvia, na Copa do Mundo do Catar. Passados mais de dois anos, talvez poucos se lembrem do jogo, que terminou com vitória do Brasil por 2 x 0, mas o gol de voleio do atacante Richarlison permanece na memória dos amantes do esporte. Com o pé esquerdo, ele amorteceu a bola lançada de trivela por Vinicius Junior e, em um salto coreográfico, desferiu com o pé direito um chute certeiro entre as traves do adversário. Eleito o gol mais bonito da competição pela votação popular da Federação Internacional de Futebol (Fifa), o momento ilustra o perfil do atleta em uma rede social.

Jogadas como essa, que encantam até quem não acompanha o esporte, não dependem apenas de sorte ou habilidade física extraordinária. Além de um profundo entendimento técnico do jogo, os atletas que as executam apresentam capacidade de processamento de informação e tomada de decisão sob pressão superior à de pessoas da mesma idade e nível educacional, sugere um estudo publicado em janeiro no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

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