Resumo

O presente estudo objetivou analisar se há diferença no VO2 máximo de jogadores juvenis de futebol em decorrência de seu posicionamento tático em jogo apesar de realizarem um treinamento físico generalista. Participaram desse estudo 27 futebolistas do sexo masculino da categoria juvenil de um clube de futebol com experiência competitiva de mais de dois anos na modalidade. O grupo foi dividido em zagueiros (G1; n=8), meio campistas e laterais (G2; n=10) e, finalmente, atacantes (G3; n=9). Para o desenvolvimento físico dos atletas, não houve especificação do treinamento entre as funções táticas assumidas em jogo. Torneios de menor importância também foram utilizados como forma de treinamento no início da temporada. O VO2máx foi avaliado através do teste de corrida de vai-e-vem aplicado no próprio campo de treinamento. Encontrou-se diferença significativa entre o VO2máx de G1 e G2 (p = 0,002) e entre G2 e G3 (p = 0,003). Não foi encontrada diferença no VO2máx entre G1 e G3 (p = 0,938). Os meio campistas e laterais apresentaram maior VO2 máximo mesmo que a condução do treinamento não privilegie diferenças em decorrência de sua função tática em campo.

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