Jogo ou Brincadeira: Afinal, de Que Estamos Falando?
Por Gustavo Martins Piccolo (Autor).
Integra
O presente artigo parte do pressuposto de que existe uma diferença etimológica, funcional e simbólica sobre os termos jogo e brincadeira, cuja visualização ainda não está bem definida no campo da Educação Física. Esta manifestação produz como conseqüência uma obnubilação que nos impede de percebermos o processo de evolução histórica pelo qual se constituem os jogos, atravancando, assim, a construção de um arcabouço de intervenções sistemáticas e planejadas. Em virtude destes elementos e em coerência aos princípios da Psicologia Histórico-Cultural, destacamos a premência em considerarmos as brincadeiras como sendo sinônimas dos jogos protagonizados e não de quaisquer tipos de jogos, os quais, de forma geral, podem ser divididos historicamente na tríade jogos protagonizados, jogos pré-esportivos e jogos esportivos..