Jogos de Improviso Como Estratégia Para o Bem Estar na Educação
Por Tiago Aquino da Costa e Silva (Autor), Alipio Rodrigues Pines Junior (Autor), Gisele Maria Schwartz (Autor), Kaoê Giro Ferraz Gonçalves (Autor), Cleber Mena Leão Junior (Autor).
Resumo
O presente estudo teve por objetivo analisar a maneira como as crianças se envolvem com a proposta de vivências de jogos de improviso, utilizados como estratégia criativa na educação para o bem estar no âmbito do lazer. O estudo, de natureza qualitativa, foi desenvolvido por meio de pesquisas bibliográfica e de campo e utilizou a técnica de observação como instrumento para a coleta de dados. Fez parte do estudo uma amostra intencional composta por 81 crianças com idade média de 7 anos e 10 meses matriculadas no Ensino Fundamental I do Green Book School, São Paulo, Brasil. As atividades foram desenvolvidas durante 6 aulas práticas, sendo dois encontros semanais de 50 minutos, em que as crianças atuaram como jogadores-atores em diversas propostas de improvisações temáticas e com objetos. As informações advindas da observação foram anotadas em diário de campo e foram posteriormente analisadas por categorias, envolvendo os níveis pessoal, coletivo e artístico de envolvimento e ação. Os resultados indicam que as crianças demonstraram grande alegria, bem-estar, motivação e prazer nas atividades de improvisação propostas, apresentando bom rendimento nos três níveis de observação durante as vivências. Os jogos de improviso apresentaram-se como uma estratégia educacional interessante no caminho de construção e reconstrução de ações, por intermédio da criatividade, transpondo elementos do óbvio e do comum, que são catalisadores de novos processos psicológicos, sociológicos e artísticos.