Editora Amazon. Brasil 2020. 2012 páginas.

Sobre

A coleção Jornalismo Esportivo no Brasil é apenas um breve panorama da produção e reflexão acadêmica na área, contemplando a produção de dois livros iniciais em 2020. Neste livro 1, apresentamos 7 capítulos de 10 pesquisadores brasileiros.
Em meio a realizações de vários eventos esportivos no Brasil, as possibilidades trazidas pela realização dos Jogos do Rio 2016 implicaram na discussão sobre o jornalismo esportivo e a maneira com que a pauta olímpica estava sendo desenvolvida. O capítulo "Memória Esportiva: a pauta olímpica nos Jogos Rio 2016" de Carlos Augusto Tavares Júnior investiga, por meio de entrevistas com professores universitários e jornalistas sul-mato-grossenses, a cobertura do evento.
Em "AEW – All Elite Wrestling: um novo capítulo na história da luta livre", Carlos Cesar Domingos do Amaral aborda o fenômeno comunicacional do esporte, partindo da misteriosa fundação e dos primeiros passos da Luta Livre até se tornar um espetáculo de cultura de massa. O texto apresenta os principais fragmentos históricos do surgimento do Pro-Wrestling, assim como discorre sobre o surgimento da AEW - All Elite Wrestling.
No texto "A história (quase) esquecida de Horácio Baby Barioni: recuperação biográfica do criador dos Jogos Abertos do Interior", Gustavo de Araujo Longo busca construir um perfil do Baby Barioni, um dos maiores entusiastas do esporte amador no país na primeira metade do século 20 e criador dos Jogos Abertos do Interior, a maior competição poliesportiva da América Latina. A partir de depoimento de sua filha, Edna Barioni, e de arquivos de jornais entre as décadas de 1920 e 1960, o artigo aborda a trajetória do esportista, desde sua carreira como jogador de basquete no Palestra Itália até como promotor de competições, passando pela experiência como cronista esportivo e combatente na Revolução Constitucionalista de 1932.
Já o capítulo "Notícia pronta – CBF, Seleção Brasileira, futebol-arte e repórteres esportivos" de Edwaldo Costa e Luciano Victor Barros Maluly narra o trabalho dos jornalistas da Confederação Brasileira de Futebol, bem como apresenta as opiniões dos repórteres que trabalham na cobertura da Seleção Brasileira de Futebol Masculino. O objetivo desta pesquisa é discutir a relação entre a seleção nacional e o futebol-arte, tendo como base os depoimentos dos jornalistas. A pesquisa de campo foi realizada diretamente no Granja Comary, local de treinamento das seleções, num dia tenso em decorrência das notícias extracampo envolvendo o atleta Neymar. O capitulo integra a pesquisa Jornalismo Esportivo & Seleção Brasileira de Futebol, realizada no Departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
No capítulo "Olimpíadas na Era da Pandemia: o adiamento dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 à luz dos conceitos de fair-play, princípio da igualdade e megaeventos esportivos", Marcelo Cardoso e Anderson Gurgel Campos analisam o adiamento dos XXXII Jogos Olímpicos, em Tóquio, causado pela pandemia provocada pelo ‘novo coronavírus’. Os autores abordam problemas discutidos pela mídia em 2020, como os reflexos econômicos e políticos, porém, dedicam atenção especial à crise estrutural dos megaeventos e à questões ligadas aos princípios fundamentais inerentes ao Olimpismo, ao Fair Play e à aplicação da Agenda 20-20, marcada para começar em Tóquio.
Já em "A Raposa, a Bruxa e o Narigudo: Estudiantes de La Plata e o Nascimento do Anti-Futebol Argentino (1967-1970)", Rafael Duarte Oliveira Venancio usa a metáfora do Spaghetti Western para retratar o nascimento do “anti-futebol” na Argentina a partir do avassalador time do Estudiantes de La Plata, tendo como foco três protagonistas: Verón, Bilardo e Zubeldía.
O capítulo "Vale a pena ver de novo? em tempos Covid-19, um revival de emoções nas tardes de futebol da TV Globo" de Renato Ferreira de Moraes e Valquíria Aparecida Passos Kneipp analisa parte das estratégias de programação televisiva em virtude da Covid-19.

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