Sobre
PREFÁCIO
Se o riso fosse corpo e o corpo fosse riso Como nos desfazemos e nos reinventamos na Educação Deixar-se atravessar pelas intensidades do mundo, por tudo o que estranha, acolhe ou fragmenta. Envolver-se e dar língua aos afetos que pedem passagem, ao mergulhar nas intensidades do seu tempo e ao estar atento às linguagens dos encontros, devorando as linhas dos elementos construídos e empreendidos, seguindo pistas, rastros, sem temer o imprevisto, o desconhecido. Desafios que se apresentam àqueles que se abandonam aos movimentos da vida e se permitem sujeitos da experiência, porque renunciam às explicações satisfatórias do mundo. Desses movimentos é que nos fala Dilma Andrade no seu Jovens circenses na corda bamba: confetos sobre o riso e o corpo na educação em movimento, obra que resulta da sua pesquisa de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Piauí (PPGEd/UFPI); e que tenho o gosto de prefaciar, não somente pelas identidades e pertenças sociopoéticas que compartilho com a autora, mas, sobretudo, pela oportunidade de produzir um pensamento-fala sobre a invenção de um pesquisadora, de um corpo-pesquiporque renunciam às explicações satisfatórias do mundo. Desses movimentos é que nos fala Dilma Andrade no seu Jovens circenses na corda bamba: confetos sobre o riso e o corpo na educação em movimento, obra que resulta da sua pesquisa de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Piauí (PPGEd/UFPI); e que tenho o gosto de prefaciar, não somente pelas identidades e pertenças sociopoéticas que compartilho com a autora, mas, sobretudo, pela oportunidade de produzir um pensamento-fala sobre a invenção de um pesquisadora, de um corpo-pesqui-sador e as potências do seu pesquisar irreverente e criativo, que não somente assume a radicalidade da experiência artística como dispositivo de desconstrução e criação de conhecimento e de formas de viver, mas também sustenta o riso como elemento disruptor e agregador desses mesmos processos em um espaço não menos inusitado ou irreverente quanto o circo.