Kitesurfe

Por Patrícia Navarro (Autor).

Parte de Atlas do Esporte no Brasil . páginas 431 - 432

Resumo

O kitesurfe (kite e Kiteboarding) é uma das mais novas modalidades de interação esportiva com o meio-ambiente que vem conquistando novos adeptos oriundos do surfe, bodyboarding, vôo livre, windsurfe, vela, pára-quedismo entre outras, seja para a prática de esporte de alta competição ou de lazer. Circula no meio dos esportes radicais, que o kite é tão prazeroso que vira uma mania, o que é facilmente comprovado pelo número de “pipas” (“papagaios”, kite em inglês) que deslizam constantemente, colorindo o mar da praia da Barra da Tijuca-RJ, todos os dias. O Brasil, com 8.500 km de costa e um clima que permite a prática deste esporte durante o ano todo, é também perfeito para o desenvolvimento e testes de equipamentos. O kitesurfe literalmente significa “surfe com pipa”, mesclando manobras de windsurf, surf e wakeboard, entre outras. Na prática, o kitesurfista utiliza uma prancha fixada aos pés e uma pipa (papagaio) ou pára-quedas de tração com estrutura inflável, possibilitando deslizar sobre a superfície da água e, ao mesmo tempo, alçar vôos que se traduzem em movimentos singulares, executados em lagos, represas ou no mar, com ventos fracos ou fortes. A plasticidade das manobras do kitesurfe, que podem chegar até 15 metros de altura, numa velocidade de 60Km/h e 150 metros de distância com permanência no ar por cerca de 5 segundos, são controladas por uma barra de controle e proporcionam um espetáculo de pura integração com as forças da natureza, envolvendo, prioritariamente, a força da gravidade entre o céu e o mar. Embora seja considerado um esporte seguro sob a ótica de seus praticantes, ressalta-se a importância do acompanhamento profissional para iniciantes e o cumprimento rigoroso das normas técnicas de segurança considerando os riscos calculados, a tecnologia dos equipamentos e a noção de intensidade dos ventos.

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