Lateralidade na Ginástica Artística
Por Flavio Bessi (Autor).
Em Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (até 2003 Revista Paulista de Educação Física) v. 30, n 1, 2016. Da página 19 a 27
Resumo
Técnicos do mundo todo questionam se há um esquema de rotação, que facilita a aprendizagem dos elementos nas rotações longitudinais. As pesquisas sobre o assunto verificam a relação entre dois a quatro elementos daquelas, então, neste estudo, analisamos a apreciação de especialistas n = 161 treinadores (idade: 34,9 ± 10,9) de diferentes níveis de especialização e de diferentes países (ARG, BOL, BRA, CHI, ECU, ELS, GER, GUA, HON, MEX, PAN , PER, URU, VEN) com 12 ± 8,8 anos de experiência a respeito de como um ginasta deve executar 27 diferentes elementos em cinco aparelhos masculinos. Escolhemos esses elementos, pois desejávamos investigar movimentos com rotação na posição em pé, de cabeça para baixo e em combinação com a rotação transversal. Por meio de um questionário para técnicos, averiguamos se existem diferenças, coincidências ou regras ainda imóveis no esquema de rotação que ginastas devem usar (ou deveriam usar). As respostas foram conceituadas em três categorias de preferência de rotação: rotação consistente unilateral, rotação consistente bilateral e rotação inconsistente. O estudo teve como objetivo responder a várias perguntas: Os técnicos concordam em relação a qual esquema de rotação deve estar na ginástica? Como técnicos (ex-ginastas) determinaram que caminho tomar? O posicionamento das mãos e dos pés influenciam na rotação? O modelo individual de rotação influência no conceito apropriado de rotação? As práticas nacionalizadas influênciam em um modelo de rotação? Existem diferenças na apreciação entre técnicos de diferentes níveis? Há regras ambíguas entre os elementos?