Resumo

O que desencadeia nos indivíduos, mesmo naqueles que têm menos acesso ao cinema, por qualquer que seja o motivo, tamanha emoção? Por que é essa arte tão fascinante? Pode transformar a vida e a sociedade? Qual a importância de uma educação cinematográfica em um mundo de imagens, onde signos e símbolos desfilam a cada segundo a nossa frente, ajudando a construir (ou mesmo forjando) nossas representações, nossos valores? Como podemos contribuir para que cada vez mais um maior número de pessoas possa ir ao cinema, acessar a linguagem, ampliar seu prazer, exercer com mais clareza suas escolhas? Este artigo objetiva se aproximar das respostas a essas questões. Procura condensar e rever alguns posicionamentos que recentemente tenho tomado sobre o assunto, em cursos e palestras, bem como incorporar novas reflexões advindas de uma tentativa teórica e prática de desenvolver uma metodologia de animação cultural tendo o cinema como estratégia central. Busca dialogar as ricas possibilidades das bibliografias consultadas com o que as experiências desenvolvidas têm apontado e com o que tenho observado no decorrer de minha própria história de vida.

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