Lazer de aventura no universo acadêmico
Por Salvador Inácio da Silva (Autor), Lívia Quirino de Melo Medeiros (Autor), Monique Fernandes Moraes (Autor), Rayra Possatto Gaudio Barbosa (Autor).
Em VII Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura - CBAA
Resumo
O grupo de estudo lazer, ecologia e aventura (GELEA), vinculado ao núcleo de recreação e lazer (NRL) e ao curso de educação física da Universidade Vila Velha / ES, vem ao longo dos seis anos desenvolvendo várias atividades de lazer no âmbito pedagógico, passando por questões ecológicas e de aventura. Acadêmicos, funcionários, professores da universidade supracitada, inclusive alunos do ensino fundamental das escolas adjacentes participam das atividades de aventura disponibilizadas como projeto de extensão. Procura-se neste trabalho identificar nos relatos dos sujeitos participantes das atividades de aventura algumas das suas percepções a cerca do trabalho desenvolvido. Para tal trabalho foi utilizada a metodologia descritiva exploratória, caracterizada pela abordagem qualitativa. Como ferramenta de coleta de dados aplicamos o questionário a quarenta acadêmicos pertencentes a instituição supracitada. A partir deste, foi feita uma categorização do discurso recorrente das falas dos sujeitos da pesquisa e um agrupamento das respostas. Assim, identificamos que no geral, os participantes perceberam as atividades de aventura oferecidas pelos organizadores de forma positiva e significativa ao seu desenvolvimento pessoal. Ora voltados à busca da formação profissional; ora voltados à busca do prazer momentâneo. De forma mais especificas as percepções dos participantes apontam cinco olhares: o primeiro em direção à organização, planejamento e formação profissional, ressaltando à área lazer de aventura como fértil à intervenção profissional; o segundo em direção à válvula de escape, saída da rotina, o contato com a natureza e a busca por novos lugares contemplativos; o terceiro em direção à atividade como um teste físico e psicológico, ressaltando o cansaço, as dificuldades, as derrotas e a possibilidade de superação; o quarto em direção aos medos, aos fantasmas, ressaltando os riscos imaginários; e o quinto em direção à alegria, felicidade, liberdade, amizade, ressaltando ainda a possibilidade de conciliar diversão com educação.