Resumo

Introdução

O conceito de desigualdades tem sido amplamente explorado na academia e na literatura de lazer. De fato, em sua primeira edição, Leisure Studies publicou um artigo de Rosemary Deem sobre “Mulheres, lazer e desigualdade” (Deem, 1982). Desde então, Leisure Studies tem sido um periódico comprometido com a exploração das desigualdades. No final da década de 1980, por exemplo, Carrington et al. (1987) debateu as desigualdades de gênero e práticas de lazer em jovens descendentes do sul da Ásia. Outras publicações enfatizaram as desigualdades e o acesso ao lazer para pessoas com deficiência (Burns et al., 2009), as desigualdades raciais (Bandyopadhyay, 2022) e os danos que a indústria de cruzeiros pode causar ao reforçar as desigualdades entre o Sul Global e o Norte Global (Mahoney & Collins, 2020). Além dos Estudos do Lazer, muitos estudos investigaram o lazer e as desigualdades socioeconômicas e/ou de gênero (Beenackers et al., 2012; Szilcz et al., 2018; Wendt et al., 2021). No entanto, eles foram publicados apenas em inglês e em revistas pertencentes a organizações internacionais. Uma exceção é o trabalho de Ferreira et al. (2018), publicado na revista brasileira Cadernos de Saúde Publica, editado em português, mas disponível e traduzido para o inglês.
 

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