Lazer e formação profissional: primeiras aproximações
Por Fabiola Viana de Melo (Autor), Vilde Gomes de Menezes (Autor), Isabela Nascimento dos Santos (Autor).
Resumo
No século XXI, o lazer intensifica-se fortemente em diversos segmentos sociais. É notória e justificável sua penetração e propagação diante das necessidades que atingem a sociedade. Sendo assim, presume-se ser imprescindível esmiuçar sistematicamente os estudos que permeiam este tema. De acordo com a opção de estudo, o lazer pode-se caracterizar como o tempo que o indivíduo dispõe para exercer qualquer ação que não seja identificada como obrigação e, necessariamente, remete ao prazer e o conceba. Segundo Dumazedier (1973:34) o lazer pode ser definido como [...] um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou, ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais. Enquanto para Marcellino (2004:30), o lazer pode ser “entendido como cultura compreendida no seu sentido mais amplo, vivenciada (praticada ou fluída) no tempo livre”. O dinamismo social vigente dita a precisão e justifica a necessidade de análise e, consequentemente, a reflexão proveniente da importância do estudo do lazer. Neste sentido, infere-se a necessidade de formação qualificada para o desenvolvimento de programas e políticas vinculadas ao lazer, decorrente de cursos de Educação Física.