Resumo

Este estudo investigou os efeitos agudos do exercício de extensão de joelho realizado com o quadril flexionado e estendido sobre o inchaço muscular, o torque e a capacidade de produzir trabalho dos extensores de joelho. Doze homens com experiência em treinamento de força realizaram, em dias diferentes, dois protocolos de extensão de joelho isocinética concêntrica em uma ordem contrabalanceada. Os indivíduos completaram quatro séries de 10 repetições no exercício de extensão de joelho nas com quadril flexionado (i.e., ângulo do quadril a 85°) e estendido (i.e., ângulo do quadril a 180°). O torque e o trabalho total foram avaliados durante cada série. Além disso, a espessura muscular do vasto lateral e do reto femoral nas regiões medial e proximal foram avaliadas antes e depois de cada protocolo e usadas como um indicador de inchaço muscular. A espessura do reto femoral na região medial e do vasto lateral proximal aumentou significativamente (p = 0,01), sem diferença entre os dois protocolos de variações do quadril. No entanto, a espessura do vasto lateral na região medial aumentou (p = 0,01) somente após o exercício de extensão de joelho na posição sentada (~ 7%). O pico de torque e a produção de trabalho dos extensores do joelho foram aproximadamente 8% maiores (p = 0,04) no exercício realizado com o quadril flexionado do que com o quadril estendido. Houve uma redução semelhante no torque e no trabalho produzido em ambos os protocolos ao longo das séries (p = 0,98). Em conclusão, o exercício de extensão de joelho realizado com o quadril flexionado produziu maior torque, trabalho e inchaço muscular no vasto lateral quando comparados ao exercício de extensão de joelho realizado com o quadril estendido.

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