Influência do Nível de Atividade Física na Qualidade de Vida e Estados de Humor de Professores Universitários
Por Rodrigo Vanerson Passos Neves (Autor), Henrique de Oliveira Castro (Autor), Thiago Santos Rosa (Autor), Renata Chavier da Silva (Autor), Richard Xavier Fonseca (Autor), Filipe Manuel Clemente (Autor), Ricardo Franco Lima (Autor), Milton Rocha de Moraes (Autor), Hugo de Luca Corrêia (Autor), Samuel da Silva Aguiar (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 28, n 1, 2020.
Resumo
O excesso de tarefas diárias, bem como a rotina estressante, faz parte da rotina de algumas atividades ocupacionais, principalmente em professores universitários. Além disso, essas tarefas influenciam diretamente na falta de atividades físicas dessa população. Assim, estudos surgiram com a preocupação de entender a relação entre atividade física, qualidade de vida e fatores psicológicos, sendo que um conjunto de evidências pertencentes à relação entre humor e atividade física ainda permanecem confusas na literatura científica. Objetiva-se analisar a influência do nível de atividade física na qualidade de vida e estados de humor de professores de universidades particulares. Participaram 47 professores de universidades particulares do Distrito Federal. Utilizou-se o IPAQ_versão curta para análise do nível de atividade física e divisão dos grupos ativo, pouco ativo e inativo e os questionários WHOQOL_Bref e POMS, com o objetivo de avaliação da qualidade de vida e estados de humor, respectivamente. Os resultados apresentados apontam uma associação entre o nível de atividade física com os domínios psicológico, meio ambiente e qualidade de vida geral em professores universitários. Embora não houve associação com os estados de humor. Em nossa amostra avaliada houve associação entre o nível de atividade física com a qualidade de vida. Evidências científicas prévias indicam que a qualidade de vida e o estado psicológico estão diretamente associados com o nível de atividade física, em algumas populações. Conclui-se que houve associação entre o nível de atividade física com a qualidade de vida geral, e com os domínios psicológico e meio ambiente, mas não ocorreu associação com os estados de humor em professores universitários do Distrito Federal.