Lesões esportivas em atletas de voleibol sentado: uma revisão sistemática

Após se tornar um esporte paralímpico, o voleibol sentado experimentou um sólido desenvolvimento, fato que exigiu um maior aumento de intensidade e frequência nos treinos e competições, contribuindo para o aumento da competitividade e o surgimento de lesões. Objetivo: Identificar os aspectos epidemiológicos das lesões esportivas em atletas de voleibol sentado. Métodos: Esta revisão sistemática seguiu a declaração de itens de relato preferenciais para revisões sistemáticas e meta-análises (PRISMA) e foi registrada no International Prospective Register of systematic reviews (PROSPERO). A busca foi realizada nas bases: PubMed, BVS, SciELO e Medline. Foram incluídos estudos sobre lesões esportivas no voleibol sentado, com amostra composta por atletas competitivos com idade mínima de 1 ano e máxima de 18 anos, publicados entre 1981 e 2022, nos idiomas inglês, espanhol ou português. Resultados: Esta revisão apresentou incidência clínica de 0,57 e prevalência de 54,1% de lesões. As lesões ocorreram principalmente nos membros superiores, especificamente no ombro, por mecanismo de sobrecarga, durante o treinamento, resultando em perda de tempo, sendo estas graves e não recorrentes. Conclusão: Portanto, encontramos uma alta ocorrência de lesões no esporte e evidenciamos características do perfil de lesão, informações essenciais para o direcionamento de condutas preventivas, planejamento e proteção da saúde do atleta.

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