Lesões esportivas em atletas de voleibol sentado: uma revisão sistemática
Por Luana Correa Pardauil de Moraes (Autor), Doriedson Barbosa Lopes Júnior (Autor), Anselmo Athayde Costa e Silva (Autor), Andressa Silva (Autor).
Resumo
Após se tornar um esporte paralímpico, o voleibol sentado experimentou um sólido desenvolvimento, o que exigiu um aumento na intensidade e frequência dos treinos e competições, contribuindo para o aumento da competitividade e o surgimento de lesões. Objetivo: Identificar os aspectos epidemiológicos das lesões esportivas em atletas de voleibol sentado. Métodos: Esta revisão sistemática seguiu a Declaração de Itens de Relato Preferenciais para Revisões Sistemáticas e Meta-análises (PRISMA) e foi registrada no Registro Internacional Prospectivo de Revisões Sistemáticas (PROSPERO). A busca foi realizada nas bases de dados: PubMed, BVS, SciELO e Medline. Foram incluídos estudos sobre lesões esportivas no voleibol sentado, com amostra composta por atletas competitivos com idade entre 1 e 18 anos, publicados entre 1981 e 2022, em inglês, espanhol ou português. Resultados: Esta revisão mostrou uma incidência clínica de 0,57 e uma prevalência de 54,1% de lesões. As lesões ocorreram principalmente nos membros superiores, especificamente no ombro, por mecanismo de sobrecarga, durante o treinamento, resultando em afastamento das atividades, sendo essas lesões graves e não recorrentes. Conclusão: Portanto, constatamos uma alta incidência de lesões no esporte e demonstramos as características do perfil de lesões, informações essenciais para direcionar condutas preventivas, planejamento e proteção da saúde do atleta.