Resumo

As plantas medicinais correspondem, incontestavelmente, as mais antigas armas empregadas no tratamento de enfermidades humanas e animais. Um dos objetivos deste trabalho é mostrar que as plantas, além de proporcionarem a cura, também efetuam mudanças no estilo de vida de seus usuários, bem como instruir as pessoas na manipulação correta. Para isso, foi feito levantamento bibliográfico de 50 espécies medicinais das quais apenas 10 foram selecionadas para este trabalho. As espécies estudadas foram: alcachofra (Cynara scolymus - Asteraceae), indicado nas insuficiências hepáticas; salva (Huptis incana – Lamiaceae), indicado na menopausa; visco (Viscum album – Lorantaceae), usado na hipertensão; cravo-da-india (Syzygium aromaticum - Myrtaceae), usado como analgésico; jaborandi (Pilocarpus pennatifolius – Piperaceae), usado na estimulação da secreção da saliva; barbatimão (Stryphnodendron barbatimao – Fabaceae), usado como abortivo; sucupira (Bowdichia nitida – Fabaceae), usada no combate a hemorragias; cevada (Hordenum vulgare – Fabaceae), usada nas afecções das vias urinárias; zimbro (Juniperus communes – Cupressaceae), usado como diurético; babosa (Aloes humilis – Liliaceae), usada como estimulante no fluxo menstrual. Assim, os produtos de origem natural podem ser tão eficientes quanto aqueles produzidos a partir da síntese química e a importância de seu estudo determina um enorme impulso no progresso e independência sócio-econômico e científico do país.