Resumo

O presente estudo teve como objetivo investigar o efeito o grau de liberdade de escolha, oferecido durante a estabilização de uma habilidade motora, no rocesso de adaptação a uma modificação efetora na tarefa. Participaram do estudo 48 voluntários, com média de idade de 21 (± 5,6) anos, de ambos os gêneros, que foram distribuídos aleatoriamente em três rupos relacionados ao grau de liberdade de escolha oferecido: alto (ALT), intermediário (MED) e sem liberdade de escolha (SEM). Foi utilizada uma tarefa complexa de "timing" coincidente, na qual o articipante deveria tocar seis sensores de forma que o último toque coincidisse com a chegada de um stímulo visual. O experimento consistiu de duas fases, quais sejam, estabilização e adaptação. No início a fase de adaptação, a modificação efetora da tarefa gerou perturbação aos três grupos, uma vez que foi verificado aumento dos erros de execução e queda na precisão (erro absoluto) e consistência (erro ariável) do desempenho. Apesar dos três grupos terem apresentado melhora do desempenho ao longo da fase e adaptação, o grupo SEM apresentou indicativos de adaptação menos eficiente. Assim, os esultados apontam que, diante de uma modificação efetora da tarefa, a liberdade na escolha da resposta foi enéfica para a adaptação independentemente do grau.

Acessar