Limiar de Lactato em Remadores: Comparação Entre Dois Métodos de Determinação
Por Rafael Reimann Baptista (Autor), Letícia Gandolfi de Oliveira (Autor), Gabriel Bosak de Figueiredo (Autor), José Ricardo Contieri (Autor), Jefferson Fagundes Loss (Autor), Álvaro Reischak de Oliveira (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 11, n 4, 2005. Da página 247 a 250
Resumo
O objetivo deste estudo foi comparar os métodos de 4mM (AT4) e Dmáx de limiar de lactato. Dez remadores (23,7 ± 3,33 anos) e quatro remadoras (18 ± 0,81 anos), divididos em três grupos, peso pesado (n = 6), peso leve (n = 4) e feminino (n = 4), (87,23 ± 6,10, 73,22 ± 2,38, 63,27 ± 8,86kg e 187,66 ± 1,63, 183 ± 6,05, 172 ± 5,16cm respectivamente) foram submetidos a uma remoergometria máxima, com cargas iniciais de 130 a 150W e incrementos de 30 a 50W a cada 5min, com pausas de 1min para coleta de sangue. Os valores de potência, freqüência cardíaca e lactato foram determinados a cada carga e utilizados para determinação dos limiares, de acordo com os dois métodos. A concentração de lactato, a produção de potência e freqüência cardíaca, identificadas pelo método Dmáx, foram comparadas com o método AT4 nos grupos peso pesado (3,01 ± 0,73 vs. 4mM, 268,33 ± 29,44 vs. 312 ± 44,02W e 164 ± 4,81 vs. 174 ± 10,09bpm), peso leve (2,51 ± 0,53 vs. 4mM, 232,50 ± 15,00 vs. 277,50 ± 25,98W e 160 ± 8,47 vs. 177 ± 3,79bpm) e feminino (3,21 ± 0,41 vs. 4mM, 160 ± 14,41 vs. 167,50 ± 15,00W e 175 ± 20,42 vs. 185 ± 12,12bpm) através de um teste t de Student para amostras pareadas, sendo significativamente menores (P < 0,05) quando usado o método Dmáx. Os resultados sugerem que o método AT4 superestima as variáveis analisadas no limiar de lactato quando comparado ao método Dmáx.