Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar os métodos de 4mM (AT4) e Dmáx de limiar de lactato. Dez remadores (23,7 ± 3,33 anos) e quatro remadoras (18 ± 0,81 anos), divididos em três grupos, peso pesado (n = 6), peso leve (n = 4) e feminino (n = 4), (87,23 ± 6,10, 73,22 ± 2,38, 63,27 ± 8,86kg e 187,66 ± 1,63, 183 ± 6,05, 172 ± 5,16cm respectivamente) foram submetidos a uma remoergometria máxima, com cargas iniciais de 130 a 150W e incrementos de 30 a 50W a cada 5min, com pausas de 1min para coleta de sangue. Os valores de potência, freqüência cardíaca e lactato foram determinados a cada carga e utilizados para determinação dos limiares, de acordo com os dois métodos. A concentração de lactato, a produção de potência e freqüência cardíaca, identificadas pelo método Dmáx, foram comparadas com o método AT4 nos grupos peso pesado (3,01 ± 0,73 vs. 4mM, 268,33 ± 29,44 vs. 312 ± 44,02W e 164 ± 4,81 vs. 174 ± 10,09bpm), peso leve (2,51 ± 0,53 vs. 4mM, 232,50 ± 15,00 vs. 277,50 ± 25,98W e 160 ± 8,47 vs. 177 ± 3,79bpm) e feminino (3,21 ± 0,41 vs. 4mM, 160 ± 14,41 vs. 167,50 ± 15,00W e 175 ± 20,42 vs. 185 ± 12,12bpm) através de um teste t de Student para amostras pareadas, sendo significativamente menores (P < 0,05) quando usado o método Dmáx. Os resultados sugerem que o método AT4 superestima as variáveis analisadas no limiar de lactato quando comparado ao método Dmáx.

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