Resumo

A ciência desenvolveu uma linguagem tão específica, tão própria que necessita ser decodificada para ser compreendida por crianças, adolescentes e leigos em geral. Em particular quando trabalhamos com crianças, dada a impossibilidade de recorrermos a formalismos lógico-matemáticos, encontramos dificuldade em desenvolver conteúdos científicos. Por isso, acreditamos que o processo de mediação entre conhecimentos pode dar-se, fundamentalmente, pela linguagem do cotidiano. Nesse sentido, o desafio passa a ser como utilizar essa linguagem para introduzir as crianças no processo de criação/recriação do conhecimento das ciências. Neste texto nos propomos a discutir alguns aspectos relativos ao confronto linguagem cotidiana/linguagem científica no ensino de ciências nas séries iniciais, sobretudo no que tange às analogias e às metáforas como possíveis instrumentos didático-pedagógicos.

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