Resumo

Neste texto procuramos apresentar a linhagem culturalista da sociologia do futebol brasileiro e demonstrar a durabilidade histórica das ideias-força caras a essa “família intelectual”. Também temos por objetivo restituir algumas das relativas particularidades analíticas inerentes a essa linhagem, bem como apontar alguns efeitos sociais da circulação dessas ideias na lógica de reiteração da identidade nacional. O texto foi dividido em três atos: no primeiro, revisitamos, em linhas gerais, o empreendimento fundador de Gilberto Freyre e Mário Filho no tocante à intepretação culturalista do futebol brasileiro; no segundo, recuperamos o modelo teórico de DaMatta e defendemos o caráter sistematizador de suas análises no âmago dessa “família intelectual”; e, no terceiro, fornecemos algumas pistas acerca da rotinização dessa leitura culturalista do futebol no Brasil e de sua repercussão naturalizada nesta sociedade.

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