Magnitude de Relação Entre a Força de Preensão Manual e Tempo de Isometria na Pegada no Quimono em Atletas de Jiu Jitsu
Por Matheus Nascimento (Autor), Cristhian Alves (Autor), Vinicius Martins (Autor), Márcia Luz (Autor), Fabrício Madureira (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: O praticante de jiu jitsu deve ser hábil para arremessar o adversário ao solo e dominá-lo por meio de técnicas de imobilização, estrangulamento ou chave articular (Franchini, 2003). Para que isso ocorra, parece que os atletas necessitam ter uma forte pegada no quimono de forma que o adversário não escape. Apesar de diversos estudos (Bohannon, 2008; Newman et al., 2006) utilizarem o teste de preensão manual como preditor do estado geral de força em esportistas, no entanto, poucos estudos avaliaram a relação da força de preensão manual em lutadores de jiu jitsu (Oliveira, 2006), especificamente sua relação com a pegada no quimono. Objetivo: Avaliar a magnitude de relação entre as forças de preensão manual com a força isométrica na barra fixa com quimono. Metodologia: Foram analisados 6 lutadores amadores de Jiu Jitsu do sexo masculino, com média de idade de 28,6 anos e tempo de pratica com média de 95,3 meses. Foram submetidos aos testes de preensão manual com dinamômetro da marca Jamar, realizando três tentativas para aplicar o máximo de força com o lado dominante sendo registrada a maior marca em kg. A força isométrica foi analisada com o quimono envolvido na barra fixa, onde os avaliados deveriam realizar a flexão de cotovelo e se manter com o queixo acima da mão o maior tempo possível, sendo finalizado o teste no momento em que o queixo não estivesse acima das mãos, desta forma, registrou-se o tempo máximo de isometria. Os testes foram realizados no mesmo dia com intervalo de 15 minutos respeitando a mesma ordem de execução entre os avaliados. Após a confirmação da não normalidade adotou-se o teste de correlação de Spearman para comparação o teste de força de preensão manual com o tempo de isometria na barra fixa. Resultados: Ver tabela. Conclusão: Através dos resultados descritos na tabela acima pode ser observado que não houve correlação significativa entre a força de preensão manual e o teste de isometria no quimono. Embora esse estudo tenha sido realizado com um grupo de participantes competidores da modalidade, uma investigação envolvendo um número maior de participantes de diferentes níveis de habilidade, idade e gênero seria de grande valia.