Resumo

Este artigo articula os desdobramentos das crises geradas pela pandemia da COVID-19, com as deficiências da educação escolar, no Brasil. Argumenta que uma escola marcada por desigualdades, exclusões, elitismo, facilitação e superficialidade vem gerando amplos contingentes de estultos e refratários às orientações científicas de prevenção à pandemia e seu controle. Tal situação é agravada por parte das classes políticas dirigentes, cujos líderes são fiéis adeptos do negacionismo, fundamentalismo político e religioso, anticientificismo e conspiracionismo. Propõem-se alguns princípios norteadores para a educação científica com ênfase nas dimensões gnosiológica e formativa. É feita uma revisão da nomenclatura usada pelos estudos sobre pandemias.

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