Resumo

Referências
BORGATTI, S.P. Centrality and AIDS. Connections, v.18, n.1, p.112-114, 1995.
BORGATTI, S.P.; EVERETT, M.G. Notions of position in social network analysis. Sociological Methodology,
v.22, p.1-35, 1992.
BORGATTI, S.P.; HALGIN, D.S. On network theory. Organizational Science, v.22, n.5, p.1168-1181, 2011.
BORGATTI, S.P.; OFEM, B. Overview: Social network theory and analysis. In: DALY, A. J. (Ed.). Social
Network Theory and Educational Change. Cambridge, MA: Harvard Education Press, p.17-30, 2010.
BORGATTI, S.P.; EVERETT, M. G.; FREEMAN, L. C. UCINET 6.69. Analytic Technologies. Harvard: MA, 2004.
BORGATTI, S.P.; EVERETT, M.G.; JOHNSON, J.C. Analyzing Social Networks. London: Sage, 2013.
BRASS, D.J. A social network perspective on organizational psychology. In: KOZLOWSKI, S.W.J. (Ed.). Oxford
Handbook of Organizational Psychology. Nova Iorque: Oxford University Press, p.667-695, 2012.
BURT, R.S. Models of network structure. Annual Review of Sociology, v.6, p.79-141, 1980.
CARVALHO, M.; FISCHER, T. Redes sociais e formação de alianças estratégicas: o caso do Multiplex
Iguatemi. Revista de Administração Pública, v.34, n.6, p.199-218, 2000.
COE, N.M. The view from out West: embeddedness, inter-personal relations and the development of an
indigenous film industry in Vancouver. Geoforum, v.31, n.4, p.391-407, 2000.
DEGENNE, A.; FORSÉ, M. Introducing Social Networks. Londres: Sage, 1999.
ELIASHBERG, J.; ELBERSE, A.; LEENDERS, M.A.A.M. The motion picture industry: critical issues in
practice, current research, and new research directions. Marketing Science, v.25, n.6, p.638–661, 2006.
FENSTERSEIFER, J.; TIBERGHIEM, R.; DROUVOT, H.; ULHARUZO, C. O papel das redes de cooperação
na política tecnológica das pequenas e médias empresas. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL
DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO, 21. 1997. Angra dos Reis. Anais... Angra
dos Reis: ANPAD, 1997.
FREEMAN, L. C. Centrality in social networks: I. Conceptual clarification. Social Networks, v.1, 1979.
GEORGE, K.D.; JOLL, C.; LYNK, E.L. Industrial organization: competition, growth and structural change.
Nova Iorque: Routledge, 1991.
GIMENEZ, F.A.P.; ROCHA, D.T.; SANTOS, F.L.X. Vinte anos da retomada: dinâmica da concentração da
produção e distribuição do filme brasileiro no mercado nacional. Revista EPTIC, v.17, n.3, p.201-225, 2015.
GRANOVETTER, M.S. The strength of weak ties. American Journal of Sociology, v.78, n.6, p.1360-1380, 1973.
GROSSER, T.J.; BORGATTI, S.P. Network Theory/Social Network Analysis. In: McGEE, R.J.; WARMS,
R.L. Theory in social and cultural anthropology: An encyclopedia. Thousand Oaks: Sage, p. 595-598, 2013.
MAPEANDO AS RELAÇÕES DE COPRODUÇÃO E CODISTRIBUIÇÃO NO CINEMA
BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PELA ÓTICA DA TEORIA DE REDES
Intercom - RBCC
São Paulo, v.41, n.1, p.41-61, jan./abr. 2018
60
HAUSMANN, R.; HIDALGO, C.A. The network structure of economic output. Journal of Economic
Growth, v.16, n.4, p.309-42, 2011.
HUTT, M.D.; STAFFORD, E.R.; WALKER, B.A.; REINGEN, P.H. Defining the social network of a strategic
alliance. Sloan Management Review, v.41, n.2, p.51-62, 2000.
KIRSCHBAUM, C. Renascença da indústria brasileira de filmes: destinos entrelaçados? Revista de
Administração de Empresas, v.46, n.3, p.58-71, 2006.
LEE, S.; MONGE, P. The coevolution of multiplex communication networks in organizational communities.
Journal of Communication, v.61, n.4, p.758-779, 2011.
LOIOLA, E.; LIMA, C.L.C. Redes sociais na produção de filmes da “Novíssima Onda Baiana”. Políticas
Culturais em Revista, v.1, n.2, p.88-123, 2009.
LORRAIN, F.; WHITE, H.C. Structural equivalence of individuals in social networks. Journal of Mathematical
Sociology, v.1, n.1, 1971.
MARTELETO, R.M. Análise de redes sociais – aplicação nos estudos de transferência de informação. Ciência
da Informação, v.30, n.1, p.71-81, 2001.
MARTES, A.C.B.; GONÇALVES, S.A.; NASCIMENTO, M.R.; AUGUSTO, P.O.M. Redes e empresas:
imersão social, estratégia e inovação organizacional. In: CRUZ, J.A.W.; MARTINS, T.S.; AUGUSTO, P.O.M.
Redes Sociais e Organizacionais em Administração. Curitiba: Juruá, p.19-42, 2008.
MOLINA, J.L. El Análisis de Redes Sociales: una introducción. Barcelona: Ediciones Bellaterra, 2001.
NAGIB, L. O cinema da retomada: depoimentos de 90 cineastas dos anos 90. São Paulo: Editora 34, 2002.
PANGARKER, N.A.; SMIT, E. The determinants of box office performance in the film industry revisited.
South African Journal of Business Management, v.44, n.3, p.47-58, 2013.
QUIROGA, A.; MARTÍ, J.; JARIEGO, I.M.; MOLINA, J.L. Talleres de autoformación com programas
informáticos de análisis de redes sociales. Barcelona: Ediciones Bellaterra, 2006.
ROSSONI, L.; HOCAYEN-DA-SILVA, A.J.; FERREIRA-JUNIOR, I. Aspectos Estruturais da Cooperação
entre Pesquisadores no Campo de Administração Pública e Gestão Social: Análise das Redes entre Instituições
no Brasil. In: ENCONTRO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DA ANPAD, 2. 2006. São Paulo. Anais... São
Paulo: ANPAD, 2006.
SACOMANO-NETO, M.; TRUZZI, O.M.S. Posicionamento estrutural e relacional em redes de empresas: uma
análise do consórcio modular da indústria automobilística. Gestão da Produção, v.16, n.4, p.598-611, 2009.
SCOTT, J. Social network analysis: a handbook. 2.ed. Londres: Sage, 2000.
UZZI, B. The sources and consequences of embeddedness for the economic performance of organizations: The
network effect. American Sociological Review, v.61, n.4, p.674-698, 1996.
VALENTE, T.W.; FOREMAN, R.K. Integration and radiality: Measuring the extent of an individual’s
connectedness and reachability in a network. Social Networks, v.20, p.89-109, 1998.
VAN AKEN, J.E.; WEGGEMAN, M.P. Managing learning in informal innovation networks: overcoming the
Daphne-dilemma. R&D Management, v.30, n.2, p.139-149, 2000.
WELLMAN, B. An egocentric network tale: comment on Bien et al. (1991). Social Networks, v.15, n.4,
p.423-436, 1993.
WASSERMAN, S.; FAUST, K. Social Network Analysis: Methods and Applications. Cambridge: Cambridge
University Press, 1994.

A formação de redes entre empresas e stakeholders do setor de comunicação com os ambientes de interesse da atividade econômica se destaca como tema de interesse na área. Assim, o presente artigo se propõe a mapear e analisar as interações sociais na produção e distribuição cinematográfica no Brasil, apresentando as relações em rede como forma de gestão dos atores econômicos atuantes na indústria brasileira de cinema. Para tanto, foram coletadas informações disponibilizadas no Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual sobre os filmes brasileiros lançados entre 1995 a 2015. Como resultado, verificou-se que nesse período foram lançados 1.251 filmes, sendo identificadas 613 produtoras e 218 distribuidoras. Apenas 53 produtoras se envolveram em coproduções e em apenas 137 filmes houve codistribuição. Por meio da análise das medidas estruturais da rede foi possível verificar que o mercado cinematográfico brasileiro é concentrado e possui poucas relações de cooperação.

Acessar