Marketing Esportivo
Por Francisco Paulo de Melo Neto (Autor), Mario Feitosa (Autor).
Parte de Atlas do Esporte no Brasil . páginas 764 - 766
Resumo
O marketing esportivo é hoje entendido
como uma ação de indivíduos ou de empresas, destinada a beneficiar uma atividade esportiva de interesse público. Também pode ser compreendido quando se realiza uma comunicação diferenciada de um produto, serviço ou imagem ou se implementam ações que visem a melhoria ou a fixação de uma imagem institucional. Em qualquer dos casos, leva-se em conta o conceito de esporte como veículo ou mídia. Na história do esporte, geralmente se atribui o marco fundador do marketing esportivo ao uso comercial do símbolo dos anéis olímpicos em 1938. A renda obtida pelo Comitê Olímpico Internacional-COI com este procedimento foi repassada aos Comitês Olímpicos Nacionais-CON e aos atletas, o que resultou numa tradição até hoje preservada. Em 1932, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, já se obtiveram experiências pontuais no uso de símbolos esportivos agregados a produtos Coca Cola, por exemplo e, em 1936, nas Olimpíadas de Berlim, no uso da televisão como mídia típica do espetáculo esportivo. Assim sendo, já em 1960, nos Jogos de Roma, houve 46 empresas patrocinadoras financiando o empreendimento. E, em 1972, nos Jogos de Munique, o marketing esportivo encontrava sua consolidação, ao ser contratada uma agência especializada para a gestão dos contratos de patrocínio, do licenciamento de marcas e da comercialização de um mascote próprio para o evento. Em 1983, o COI associou-se à Agência ISL com experiência em marketing esportivo no plano internacional, para administrar seus contratos de patrocínio, o que fez fixar definitivamente este tipo de operação comercial no mundo do esporte. No Brasil, o marketing esportivo, em sua concepção atual, teve suas primeiras manifestações também nos anos de 1980.