Máscara de treinamento elevado na força muscular respiratória e expansibilidade toracoabdominal em praticantes de atletismo
Por Luciana Carvalho Silveira (Autor), Marcos Rassi Fernandes (Autor), Marco Antonio Basso Filho (Autor), Erikson Custódio Alcântara (Autor), Victor Hugo de Sousa Utida (Autor), Hosana Thaynara de Pádua (Autor), Yanca Carollynne Souza Moraes (Autor), Scarlatt Jordanna Pereira Silva (Autor).
Em Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício (RBFex) v. 21, n 3, 2022.
Resumo
Exposição a altitudes moderadas ou elevadas promove alterações fisiológicas em todos os sistemas do corpo humano, principalmente cardiovascular e respiratório. A máscara de treinamento elevado (MTE) foi desenvolvida com a função de simular condições respiratórias em moderadas e grandes altitudes. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do uso da MTE na força muscular respiratória e na expansibilidade tóracoabdominal em praticantes de atletismo. Métodos: Trata-se de um de um estudo prospectivo e longitudinal. A amostra foi não probabilística composta por praticantes de atletismo. Os indivíduos foram divididos em Grupo Intervenção que utilizou a MTE e Grupo Controle que não a utilizou. Os desfechos do estudo foram pressão inspiratória máxima e pressão expiratória máxima, expansibilidade toracoabdominal pela cirtometria axilar, xifoidiana e abdominal. Resultados: Houve redução da saturação periférica de oxigênio (SpO2) no pré e pós-intervenção de ambos os grupos. O GC apresentou maiores valores nas variáveis cirtometria xifóide, cirtometria abdominal, PImáx e PEmáx. Resultados GI diferentes, significativos apenas nas cirtometrias xifóide e abdominal. Conclusão: A máscara de treinamento elevado não melhora a expansão toracoabdominal e a força dos músculos ventilatórios de praticantes de atletismo.