Materiais Didáticos Digitais e Recursos Educacionais Abertos

Parte de Recursos Educacionais Abertos: Práticas Colaborativas Políticas Públicas . páginas 133

Resumo

Recentemente trabalhei como coordenadora de Tecnologia da Educação em um colégio tradicional da cidade de São Paulo 1 e pude acompanhar a chegada de tablets e lousas digitais à escola. Vivi a atual ansiedade de educadores – estejam eles em escolas públicas ou privadas, na sala de aula ou em cargos de gestão – em como utilizar, de maneira significativa para a aprendizagem, os dispositivos digitais que têm invadido as escolas. Não pretendo aqui abordar as possíveis causas para a pressão que as escolas têm sofrido em incorporar as mais recentes tecnologias em seu cotidiano, mas ilustro esse fato com três notícias recentes: a primeira, de fevereiro de 2012, quando o atual Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou a compra de 600 mil tablets para distribuir em escolas com ensino médio 2 ; a segunda, também de fevereiro, comunicava que colégios particulares de São Paulo incluíram tablets na lista de material escolar 3 ; e a terceira, do início de abril de 2012, informava que a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo anunciou que pelo menos 40% das aulas do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio teriam atividades digitais 4 .

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