Maturação Biológica e Desempenho Físico de Jovens Atletas de Ginástica Rítmica
Por José Alfredo Dias Pinto Júnior (Autor), Maria do Socorro Cirilo de Sousa (Autor), Adroaldo Cezar Araujo Gaya (Autor), José Victor de Miranda Henriques Alves (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 20, n 1, 2012. Da página 88 a 96
Resumo
Objetivo: analisar a maturação biológica e desempenho da força em jovens atletas de ginástica rítmica. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por nove moças da seleção paraibana (idade cronológica 12,44±3,00 anos), tempo de prática de 45,66+30,45meses submetidas aos testes físicos de: força de membros inferiores (dinamometria dorsal, salto horizontal e vertical) e membros superiores (dinamometria manual e medicineball) e testes antropométricos de: massa corporal, imc, altura total, envergadura, estatura, estadiamento de maturação sexual (EMS), por meio de auto-avaliação, pelas fotografias de Tanner, maturação óssea pelo método de Greulich-Pyle em Raio X com laudo médico no diagnóstico da idade. Resultados: Encontrou-se: massa corporal 45,9+5,6 kg; estatura 1,56±0,02 m; altura total 2,06±0,04 cm; envergadura 1,63±0,05 cm; IMC 18,6+1,8 kg/m2; idade óssea 15,9±2,2 anos e cronológica de 13,28±12,44 anos, apresentando diferenças significativas (p=0,001); EMS Púbis 2,33±1,22 e Mama 3,11±0,93, sem diferenças significativas (p=0,065), sendo 33,3% pré-púberes e 66,7% púberes; o desempenho físico de salto horizontal foi de 150,52±10,01 cm, vertical 217,77±25,55 cm; força de membros superiores: arremesso de medicine ball 221±0,52cm; força em dinamometria manual 22,44±6,89 kg/f e dorsal 54,33±18,44 kg/f. Não foi encontrado diferenças entre os graus de maturação sexual e óssea e desempenho nos testes (p>0,076). Conclusão: A idade óssea é maior do que a cronológica, sendo que as maturações sexuais e ósseas não causaram impacto no desempenho da força.