Resumo

Objetivo: analisar a maturação biológica e desempenho da força em jovens atletas de ginástica rítmica. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por nove moças da seleção paraibana (idade cronológica 12,44±3,00 anos), tempo de prática de 45,66+30,45meses submetidas aos testes físicos de: força de membros inferiores (dinamometria dorsal, salto horizontal e vertical) e membros superiores (dinamometria manual e medicineball) e testes antropométricos de: massa corporal, imc, altura total, envergadura, estatura, estadiamento de maturação sexual (EMS), por meio de auto-avaliação, pelas fotografias de Tanner, maturação óssea pelo método de Greulich-Pyle em Raio X com laudo médico no diagnóstico da idade. Resultados: Encontrou-se: massa corporal 45,9+5,6 kg; estatura 1,56±0,02 m; altura total 2,06±0,04 cm; envergadura 1,63±0,05 cm; IMC 18,6+1,8 kg/m2; idade óssea 15,9±2,2 anos e cronológica de 13,28±12,44 anos, apresentando diferenças significativas (p=0,001); EMS Púbis 2,33±1,22 e Mama 3,11±0,93, sem diferenças significativas (p=0,065), sendo 33,3% pré-púberes e 66,7% púberes; o desempenho físico de salto horizontal foi de 150,52±10,01 cm, vertical 217,77±25,55 cm; força de membros superiores: arremesso de medicine ball 221±0,52cm; força em dinamometria manual 22,44±6,89 kg/f e dorsal 54,33±18,44 kg/f. Não foi encontrado diferenças entre os graus de maturação sexual e óssea e desempenho nos testes (p>0,076). Conclusão: A idade óssea é maior do que a cronológica, sendo que as maturações sexuais e ósseas não causaram impacto no desempenho da força.

Acessar