Máxima Fase Estável de Lactato Durante a Natação em Ratos Recuperados de Desnutrição Protéica
Por Marcelo Ppoti (Autor), Patricia Berbel L. de Almeida (Autor), Francisco J. Andreotti Prada (Autor), Thais Guimarães Eleno (Autor), Helton André Hermini (Autor), Claudio Alexandre Gobatto (Autor), Maria Alice R. de Mello (Autor).
Em Motriz v. 9, n 2, 2003. Da página 97 a 105
Resumo
O presente estudo objetivou determinar a máxima fase estável de lactato (MLSS) em ratos recuperados de desnutrição em comparação com ratos eutróficos. Os ratos foram submetidos a 2 tipos de dietas: normoproteica (N= 17% proteína por 60 dias) e hipoproteica (H=16% proteína por 30 dias e 17% proteína por 30 dias). Cada animal realizou 4 testes de natação por 20 minutos suportando sobrecargas ente 4,5 e 7,5% da massa corporal, com coleta de sangue para análise de lactato em repouso e a cada 5 minutos de exercício. Houve estabilização do lactato sangüíneo nas cargas de 4,5% e 5,5% e a máxima fase estável foi obtida na carga de 5,5%, a uma concentração sangüínea de lactato de 5,5 ± 0,4 mmol/L nos ratos N e de 4,7 ± 0,3 mmol/L nos ratos H. Esses resultados indicam que a desnutrição protéica altera a cinética de lactato no exercício em ratos. Palavras-chave: Desnutrição protéico-calórica; recuperação nutricional; exercício e “máxima fase estável de lactato”.