Resumo

Introdução: Sabe-se que a prática de exercícios físicos é capaz de induzir respostas no tecido ósseo, como a elevação de concentrações de marcadores bioquímicos do metabolismo, secretados pelos osteoblastos no processo de formação da matriz óssea. Porém, o treinamento em alta intensidade está relacionado com elevadas concentrações de marcadores pró-inflamatórios, os quais podem retardar os processos relacionados ao ganho de massa óssea. Objetivos: Comparar o ganho de densidade óssea ao longo de 09 meses de seguimento entre jovens esportistas e seus pares sedentários, bem como identificar o impacto da carga de treinamento e inflamação neste ganho ósseo. Métodos: Coorte de 09 meses. A amostra é composta por adolescentes, divididos em grupo esportista (adolescentes engajados em natação e basquetebol) e grupo controle. Foram incluídos os jovens que apresentaram os seguintes critérios de inclusão: i) idade entre 11 e 17 anos; ii) ausência de distúrbios clínicos ou metabólicos; iii) não fazer consumo de qualquer medicamento que possa interferir no metabolismo ósseo; iv) prática de apenas uma modalidade esportiva nos últimos 12 meses; v) envolvimento prévio mínimo de 12 meses na modalidade esportiva; vi) o responsável legal assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Para o grupo controle (com ressalvas aos itens iv e v), foi adicionado o critério: não praticar atividades esportivas regulares nos últimos 12 meses. Os desfechos analisados referem-se à inflamação (PCR). Carga de treinamento, mensurada a partir da utilização de um caderno individual de controle diário, por meio de escala de percepção subjetiva de esforço. Além disso, a composição corporal foi analisada pelo DEXA (absortiometria de raio-x de dupla energia). Logo, também foram considerados fatores de confusão, maturação biológica, idade, hábitos alimentares e sexo. A significância estatística adotada foi de p-valor <0,05. Resultados Transversais:

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