Medidas Antropométricas Podem Discriminar a Ocorrência de Alterações Bioquímicas em Mulheres Acima de 50 Anos Praticantes de Atividade Física?
Por Daniel Rogério Petreça (Autor), Eduardo Hauser (Autor), Eduardo Capeletto (Autor), Fabiano José Santana (Autor), Monique da Silva Gevaerd (Autor), Giovana Zarpellon Mazo (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 27, n 1, 2016. Da página 1 a 11
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar por meio da sensibilidade e especificidade se variáveis antropométricas são discriminadoras de alterações bioquímicas de colesterol, triglicerídeos e glicemia em mulheres acima de 50 anos praticantes de atividade física. Participaram 139 mulheres com 50 anos ou mais de idade praticantes de atividade física regular. As variáveis antropométricas analisadas foram: Índice de Massa Corporal (IMC); Perímetro de Cintura (PC); Razão cintura-quadril (RCQ); razão cintura estatura (RCE); Índice de conicidade (IC) e percentual de Gordura (%G). As variáveis bioquímicas analisadas foram: Glicemia (GL); Triglicerídeos (TG) e colesterol total (CT). Foi utilizada a estatística descritiva e a curva ROC. Como resultado, IMC, PC, RCQ, RCE e %G discriminaram GL aumentada. A RCQ discriminou TG aumentada e nenhuma variável antropométrica discriminou CT aumentada. Conclui-se que o risco aumentado de alterações bioquímicas, glicemia e triglicerídeos, podem ser discriminadas por algumas variáveis antropométricas em mulheres acima de 50 anos praticantes de atividade física.