Resumo

Este artigo discute as várias campanhas policiais para moralizar e disciplinar as praias do Rio de Janeiro entre 1920 e 1950.  As campanhas destacam-se por ter, na maior parte das vezes, como alvo principal banhistas de classe alta e média alta que frequentavam Copacabana e Ipanema, consideradas, na época, praias “aristocráticas” e “elegantes”.  O artigo também analisa os debates provocados pelas campanhas.  Os debates revelaram conflitos sobre a definição dos conceitos de “moralidade” e “civilização”.  Além disso, trouxeram à tona questões sobre as identidades de classe social, sobre os privilégios baseados em posição social e sobre o uso aceitável do espaço público urbano

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