Memória e Museu do Esporte

Parte de Atlas do Esporte no Brasil . páginas 767 - 768

Resumo

Pela sua própria natureza, sempre ligada a tradições, o esporte – como também a Educação Física – tem um dos apoios ao seu desenvolvimento assentado na memória e na história, quer por estudos especializados ou por instituições museológicas (museu do esporte) e de preservação de patrimônio cultural (centro de memória). Ao se focalizarem as duas últimas vertentes, destaca-se a figura do Barão de Coubertin, restaurador dos Jogos Olímpicos modernos, que apoiou suas concepções esportivas no nexo da herança cultural. Um testemunho de suas atitudes pioneiras situase, hoje, no Museu Olímpico de Lausanne, na Suíça, exemplo internacional de aplicação avançada da museologia. No Brasil, a proposta de Museu Olímpico tem sido levada adiante pelo Comitê Olímpico Brasileiro – COB, desde meados da década de 1990, mas ainda sem consecução operacional nos dias presentes. Por sua vez, a institucionalização da proposta de centros de memória já começa a frutificar materialmente no país, com base em iniciativas pioneiras e esparsas ocorridas desde a década de 1940.

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