Memórias de uma ex-atleta de handebol feminino Zezé e sua trajetória na ascensão e declínio do esporte em São Gonçalo, R
Por Carlos Henrique de Vasconcellos Ribeiro (Autor), Ayres de Moraes Corrêa Neto (Autor), Edson Farret da Costa Junior (Autor), Thiago Moraes Perera de Azeredo (Autor), Erik Giuseppe Barbosa Pereira (Autor), João Domingos Bezerra Mandarino (Autor), Emerson da Mota Saint'Clair (Autor).
Em Lecturas: Educación Física y Deportes v. 28, n 306, 2023.
Resumo
A trajetória de Maria José Salles, a Zezé, como atleta se mistura com a história do handebol feminino na cidade de São Gonçalo a partir da década de 1980. Foram 27 anos como atleta pelo Clube Mauá, entidade esportiva sediada na cidade pertencente à região metropolitana do Rio de Janeiro, além de 17 anos de seleção brasileira e diversos títulos conquistados, entre eles o título Pan-Americano de 1999, conquista que levou o handebol feminino brasileiro aos jogos olímpicos pela primeira vez na história no ano de 2000.O objetivo deste estudo é investigar o processo de profissionalização, permanência e aposentadoria do handebol a partir da fala de uma ex-jogadora de alto rendimento dessa modalidade no Brasil. Foi realizada uma entrevista sistematizada pela metodologia da história oral. Após a transcrição da entrevista e análise, se verificou a constituição de três categorias que emergiram de seu discurso, a saber: a) inserção e profissionalização esportiva; b) a aposentadoria do esporte e os caminhos após se tornar uma ex-atleta; e c) o saudosismo dos áureos tempos do handebol na cidade de São Gonçalo. Como conclusão se identifica a necessidade de se criar estratégias de políticas públicas aliadas à iniciativa privada para que o handebol nessa cidade e nesse estado volte a ajudar a se desenvolver profissionalmente.