Editora Sulina. None 2007. 167 páginas.

Sobre

A máxima de Juvenal, Mens sana in corpore sano, pronunciada na Antigüidade greco-romana se faz presente ainda hoje nas pedagogias do corpo e da saúde. O sucesso de um certo culto ao corpo, em que o exercício físico e o esporte possuem lugar privilegiado, seriam permanências dessa máxima? Ou, talvez, esse sucesso seria um simples arremedo, um eco no vazio de uma grande teoria desenvolvida na Antigüidade acerca dos cuidados com o corpo e com a saúde em seu pertencimento à vida pública, portanto, política? As grandes matrizes paradigmáticas sobre corpo-saúde-educação no intercurso do final do século XIX e início do XX; a ideologia do homem saudável, o discurso normatizador da medicina moderna; a crítica à fragmentação das concepções de corpo; e, por fim, uma vigorosa reflexão epistemológica se constituem no banquete de palavras encarnadas, vivas, corpóreas. Mens Sana in Corpore Sano se dirige a estudantes e professores da educação básica, da graduação e da pós-graduação de diversas áreas do conhecimento que se interessam pela atividade epistemológica, pelos estudos do corpo e da saúde. O livro ultrapassa os discursos científicos que se limitam, ora às análises sociologizantes, ora às interpretações biologicistas, porque aposta num claro apelo à experiência vivida pelos sujeitos e à fenomenologia existencial. 

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