Resumo

O esporte como fenômeno mundial tornou-se uma importante referência dentro do campo do entretenimento ao ponto de chegarmos aos tempos dos Megaeventos Esportivos (SMEs) (DaCosta et al., 2008). Com isso, os SMEs acabam por proporcionar determinada síndrome em relação aos benefícios futuros que podem oferecer ao país anfitrião, causando inclusive subestima de custos e erros no planejamento (Müller, 2015). Um dos fatores que geram ampla discussão em distintas áreas da ciência apresentando análises, estudos, pesquisas e perspectivas no âmbito acadêmico e profissional são os legados de SMEs (Chappelet, 2012; Preuss, 2019; Thomson et al., 2013). Assim, existem diversos trabalhos que revelam pontos de vista diferentes, documentam fatos, elaboram críticas e contestações, detectam vantagens ou desvantagens, indicando a existência de resultados positivos ou negativos a partir dos legados de SMEs. (Bondarik, 2018; Byers et al., 2019; Coacley e Souza, 2013, 2015; Cottle, 2014; DaCosta et al., 2008; Damo & Oliven, 2013; Gaffney, 2014; Griffin, 2019; Kassens-noor et al., 2015; Paiva, 2018; Preuss, 2008; Reis et al., 2019a, 2019b). Isto posto, o Brasil vivenciou mais de uma década atuando com sede destes SMEs de 2007 a 2020, período em que ocorreu a Copa do Mundo da FIFA 2014. Especificamente, o mundial de futebol no Brasil situa o objeto deste estudo, o legado entregue, tangível e em uso no país, representado pelas 12 arenas (Reis, 2017).

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