Resumo

A criação de variados movimentos formativos voltados à juventude foi um fenômeno de grande visibilidade na passagem ao século XX. O escotismo, particularmente, pela velocidade e pujança de sua expansão, incita uma análise mais detida desse processo pela ênfase por ele dada ao corpo. Na imensa quantidade de registros produzida pelo movimento escoteiro em várias partes do mundo, a relevância educacional das práticas corporais se deu a partir de um conjunto de representações que relacionou natureza, educação e projetos sociais. Pensar essa relação nas primeiras décadas do século XX, além de lançar luzes a um momento de grande valor para a construção da importância das práticas do corpo como meios recreativos e educacionais, possibilita uma reflexão mais matizada sobre as expectativas e os desafios hodiernos atinentes à educação corporal.

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