Mesuração da escala de borg e frequência cardíaca durante trabalho de explosão como processo avaliativo de iniciantes na escalada em parede artificial
Por Isabelle Niviane Tomazi Amorim (Autor), Caroline Ferraz Simões (Autor), Giuliano Gomes de Assis Pimentel (Autor).
Resumo
Em função de pesquisas survey sobre demanda potencial para atividades de aventura na região metropolitana de Maringá, foi evidenciada a carência de propostas e de iniciativas públicas para oferta dessas práticas. Visando atender parte dessa demanda potencial, em 2010 o grupo GEL (Grupo de Estudos do Lazer – na linha de pesquisa em Atividades de Aventura), em parceria com setores organizados da sociedade, abriu quatro turmas de iniciação à escalada esportiva em ambiente artificial. O projeto é gratuito e tem atendido pessoas com diferentes realidades e interesses. Visto ação e reflexão serem indissociáveis, o grupo está desenvolvendo uma bateria de testes para iniciantes e avançados. O objetivo deste trabalho é analisar os resultados de tempo obtidos em teste de explosão na subida em relação a outros dados obtidos (massa/ estatura/ idade/freqüência cardíaca/escala de Borg). O teste consiste em escalar, com proteção, a via mais difícil. A medição do tempo é iniciada ao sinal do avaliador e encerrada quando este alcança o topo da parede, com altura de 4,5 metros. O teste está sendo realizado em todos os alunos da escola de escalada em sua primeira aula. Inicia-se o teste com o aluno em repouso, sendo monitorado por um frequêncimetro e, depois de olhar para a parede de escalada e para a escala de Borg nos diz sua expectativa para a subida. A escala de Borg é numerada de 6 a 20 contendo as seguintes marcas: 6-7-8 muito fácil; 9-10 fácil; 11-12 relativamente fácil; 13-14 ligeiramente cansativo; 15-16 cansativo; 17-18 muito cansativo e; 19-20 exaustivo.