Metabolismo Protéico de Ratos Diabéticos Treinados Por Natação na Intensidade da Máxima Fase Estável de Lactato

Muitos são os estudos sobre a influência da atividade física no metabolismo
de ratos diabéticos experimentais, porém poucos avaliam a intensidade de
esforço realizada pelo animal durante o exercício. Assim, o objetivo do
presente estudo foi determinar os efeitos do treinamento de natação na
intensidade da máxima fase estável de lactato (MFEL) sobre o metabolismo
protéico muscular de ratos diabéticos aloxânicos. Ratos adultos (Wistar)
foram induzidos ao diabetes pela administração endovenosa de aloxana
(30 mg/kg p.c.) após 15 horas de jejum (D). Ratos injetados com veículo
(tampão citrato) foram usados como controles (C). Em seguida, os animais
passaram por 2 semanas de adaptação à água e amostras de sangue foram
coletadas, após 15 horas de jejum, para dosagem de glicose, visando
confirmação da instalação do diabetes. Foram, então, realizados testes para
determinação da MFEL. Após os testes, parte dos animais diabéticos (DT)
e parte dos controles (CT) foram treinados na intensidade equivalente à
MFEL individual. Após 8 semanas de treinamento, foram sacrificados para
análise das concentrações de proteína total e DNA do músculo bíceps. A
glicose sangüínea foi significativamente maior nos animais do grupo D (C
- 93.79 + 8.76; D = 328.57 + 63.69 mg/dl) confirmando a indução do
diabetes. As concentrações de proteína do bíceps não diferiram entre os
grupos (CS = 7.25 + 0.77; CT = 7.14 + 0.55; DS = 9.2 + 1.99; DT = 9.33
+ 2.05 mg/100 mg) assim como as de DNA (CS = 24.83 + 7.12; CT =
20.62 + 6.36; DS = 30.29 + 7.28; DT = 28.41 + 7.54 mg/100 mg). Os
resultados obtidos indicam que o treinamento na intensidade da MFEL
não exerceu influência sobre os parâmetros do metabolismo protéico
avaliados.

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